Câmara de Vereadores de São José de Caiana adia votação de reajuste do magistério e deixa professores prejudicados


Em 22/02/2025

 



Em sessão realizada na noite desta sexta feira (21), os vereadores de oposição decidiram adiar a votação do reajuste dos professores, enviado pelo prefeito Manoel Moleque, que assegurava 7% de aumento salarial para a categoria, que agora deverá ser analisada apenas no final de março.

Na mesma sessão, os vereadores, Damião de Danda (presidente), Juninho de Antônio de Elias, Ronildo Moura, Natin, e Bola de Peba, aprovaram a criação de cargos comissionados para o legislativo municipal, o que levantou um questionamento da plateia, sobre qual matéria teria maior relevância.

Atropelando a constituição e o regimento interno da Casa João Leite de Lacerda, os vereadores de oposição ao prefeito Manoel Moleque, criaram uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), sem a observação dos prazos e formação de comissão, que atenderiam as regras estabelecidas em lei.

O prefeito Manoel Moleque, lamentou a forma como o poder legislativo de São José de Caiana, tendo à frente os vereadores de oposição, tem se comportado, tomando atitudes revanchistas, desrespeitando regras legais, para atender tão somente a uma política de perseguição a todo preço, inclusive prejudicando a classe dos professores, que terão prejuízos, em virtude do adiamento da votação do reajuste concedido pelo executivo municipal.

“A minha parte como prefeito eu fiz, lamentavelmente os vereadores de oposição, não quiseram votar a matéria, com certeza daqui a 30 dias vão votar, causando um prejuízo aos professores. O meu compromisso com a classe do magistério foi cumprido, concedemos os 7% de reajuste, e estamos mantendo o pagamento em dia”, disse o prefeito.

Em relação as crianças especiais que precisam de cuidadores e monitores, durante o transporte escolar, outra matéria que não foi analisada pelos vereadores, o prefeito Manoel Moleque, ressaltou que infelizmente não haverá amparo legal para a contração dos mesmos, enquanto a Câmara de Vereadores, não apreciar e votar o projeto, e os pais que ficarem prejudicados, deverão procurar o Ministério Público, para que uma solução legal cabível, seja providenciado pelo fiscal da lei.